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13 DE MAIO DE 2025, TERÇA FEIRA
FONTE: RC
A Renovação Comunista apela ao voto nas esquerdas!
No dia 18, votar à esquerda!
A Renovação toma posição sobre as eleições e apela ao voto na esquerda.
Nestas eleições joga-se a possibilidade de eleger e fazer avançar uma maioria de deputados à esquerda.

Portugal trava uma batalha política desigual, onde a direita e a extrema-direita exibem meios poderosos de propaganda e contam com privilégio mediático esmagador. Para além disso, o mundo vive uma crescente ameaça de guerra e de militarização no espaço da União Europeia, em que protagonistas diversos, à direita, fazem campanha para desviar verbas dos setores sociais para o investimento em armamento. Este quadro de histeria belicista impõe, por si, uma resposta que reclame a paz e defenda um compromisso alargado de segurança e de boa vizinhança em todo o continente, assim como uma abertura da UE à cooperação com todos os países do mundo.

As forças à esquerda do espectro político defrontam dificuldades acrescidas porque ainda não conseguiram nestes anos avançar na resolução do principal problema político português e que é o da construção de uma maioria parlamentar e de governo com base na convergência de todas as esquerdas incluindo o centro-esquerda.

A esperança gerada com a possibilidade de empreender uma governação à esquerda no país, retrocedeu com o fim da chamada geringonça. Mas não desapareceu e a vida comprova com mais força como essa é a saída mais necessária.

Na sequência da rutura dos acordos de 2015, entre PS, Bloco de Esquerda e PCP, o subsequente governo do PS de maioria absoluta, em vez de prosseguir uma orientação de convergência à esquerda não só não resolveu os problemas sociais e da economia como gerou mais bloqueios e conflitualidade que o levou à perda de base de apoio.

Finalmente, na orientação desta campanha não se nota investimento no relançamento de uma perspetiva de convergência à esquerda apontada à formação de uma maioria de governo a não ser em ocasionais e tímidas declarações de vários dos protagonistas.

Esta dificuldade política não desautoriza nem anula a noção de que é com a esquerda que o país pode melhorar a situação material dos portugueses, dos seus salários e pensões, que só a esquerda plural em convergência conseguirá gerar as respostas pertinentes, públicas, mas igualmente as soluções regulatórias e fiscais, em resposta à crise de habitação criando uma oferta acrescida com custos acessíveis. Só a esquerda tem condição para defender e dinamizar a economia pública, e os serviços sociais, da saúde, ensino, e segurança social, tornando-os em alavancas de desenvolvimento, aumentando o investimento público e a concessão seletiva de apoios aos setores que possam rebocar a modernização sem nunca perder de vista o que pode melhorar a sustentabilidade das pequenas e médias empresas.

Pelo contrário, a direita e, a AD concretamente, ensaia agora um acordo com a iniciativa liberal que, na sua orientação extremista do chamado Estado mínimo, ameaça levar ao desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde, escola pública e sistema público de pensões.

Derrotar essas ameaças é a tarefa mais importante a concretizar no dia 18 de Maio.

No dia 18 de Maio, importa que ninguém se abstenha e que conceda o seu voto às forças de esquerda.




 

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