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25 DE MARÇO DE 2013, SEGUNDA FEIRA
A Renovação Comunista celebra o seu 10º aniversário
Foi a 22 de Março de 2003 que foi formada a Associação Política Renovação Comunista e aprovado o seu texto fundador, o Manifesto da Renovação Comunista (consultar em www.comunistas.info), na sequência do processo de confronto com a atual direcção do PCP ocorrido no XVI Congresso do PCP no ano 2000.
Emergiu, nessa época, uma clara divisória entre os comunistas que desejam aprofundar e renovar o projecto e ideal comunistas na senda de aprofundar a democracia, a liberdade e a configuração do modo económico de produção que deverá caracterizar o socialismo e aqueles que se mantêm num registo arcaico de posições sectárias e cristalizadas que impedem o movimento de ganhar apoio e projeção.

A Renovação Comunista constituiu-se assim em associação política e, desde então, interveio para dar força ao ethos e pathos da democracia e liberdade em conjugação com o objectivo nuclear de transformar a economia e encaminhar a sociedade na direção do socialismo. O próprio fundamento do modo de produção socialista vem sendo sujeito a um continuado reexame na perspectiva de que o estatismo e a estatização, podendo preencher um momento crítico da economia de transição, não pode por forma alguma ser confundido com o próprio socialismo. A Renovação Comunista procura assim retirar as lições dos erros que os revolucionários cometeram nas experiências passadas, da União Soviética em concreto, sem dúvida um projeto revolucionário que tocou o coração de revolucionários de todas as paragens, mas que se atascou na incapacidade de ir para além do estatismo, que frustrou a esperança na democracia e na liberdade e virou-se mesmo contra os melhores filhos da Revolução, as primeiras e principais vítimas da deriva autoritária que acabou por marcar a sua evolução.

No seu décimo aniversário, a Associação Renovação Comunista relembra e presta sentida homenagem aos seus fundadores e primeiros dinamizadores, já desaparecidos, nas figuras de Edgar Correia, João Amaral e Joaquim Miranda. Sem o seu enorme entusiasmo, investimento e contribuição, o caminho que percorremos até hoje não teria sido possível.

A par da sua reflexão mais estrutural sobre o projeto comunista, a Renovação Comunista tem pontuado a sua atividade com intervenções mais conjunturais na vida política na direção da convergência das forças de esquerda e centro-esquerda para possibilitar uma viragem política real no país.

Hoje, na grave emergência que atravessamos em Portugal e na União Europeia, a Renovação Comunista age em prol da construção de uma saída política que conjugue e reúna consensos do PS e com os partidos à sua esquerda, na perspectiva de renegociar as condições financeiras com os credores do país, relançar e reorientar a atividade económica e agir com a máxima urgência para inverter a espiral de recessão e desemprego.

Dez anos depois, a Associação Renovação Comunista está viva e ativa, no que é um feito raro em Portugal, sempre que no passado ocorreram outras dissensões no campo comunista. A Renovação Comunista tem mostrado iniciativa política, tem conseguido condicionar a evolução da conjuntura e tem sido útil em superar dilemas e dificuldades na afirmação da esquerda, tantas vezes arrostando com a incompreensão de sectores muito prisioneiros do esquerdismo e de posições sectárias. Hoje, a Renovação Comunista tem presença e desenvolve atividade significativa em prol da viragem à esquerda na vida do país.


 
A Renovação Comunista celebra o seu 10º aniversário
Enviado por joaquim jorge veiguinha, em 28-03-2013 às 12:12:29
Parabéns pelo aniversário. Acho que estão no bom caminho, já que o sectarismo da actual direcção do PCP é extremamente prejudicial para a esquerda em geral e acaba por favorecer objectivamente a direita quando transforma o PS em inimigo principal.
renovar a esquerda
Enviado por sérgio nogueira, em 26-03-2013 às 22:07:38
garantir que todas as pessoas possam ter cuidados de saùde
de qualidade sem qualquer tipo de discriminação.
garantir o acesso ao ensino e á educação na escola pública,
independentemente da situação socioeconomica familiar.
aumentar salário minimo nacional.
construir alternativa de esquerda para que as pessoas possam
voltar a acreditar neste Paìs.
constituir se necessário novo partido politico, que marque uma
ruptura com o passado, levar a julgamento os responsáveis e
exigir a devolução ao País do dinheiro extraviado...

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