 08 DE MARÇO DE 2008, SÁBADO FONTE: DN POR: José Carlos Carvalho Renovadores querem união à esquerda "Hoje não é destituído de senso pensar que de facto se podia tirar a maioria absoluta ao PS de José Sócrates pela esquerda" nas próximas eleições legislativas de 2009, de- fendeu o presidente da RC, Paulo Fidalgo. Os renovadores comunistas reúnem hoje o seu Conselho Nacional no Fórum Lisboa para discutir formas de "tirar a maioria" ao PS de José Sócrates nas eleições legislativas de 2009, insistindo num entendimento entre os partidos e os movimentos à esquerda.
"Hoje não é destituído de senso pensar que de facto se podia tirar a maioria absoluta ao PS de José Sócrates pela esquerda" nas próximas eleições legislativas de 2009, de- fendeu o presidente da RC, Paulo Fidalgo.
O movimento que deu origem à actual associação política Renovação Comunista nasceu em 2000, agregando na altura centenas de militantes do PCP que exigiam mudanças de rumo e de estratégia do partido. João Amaral e Edgar Correia, que já morreram, eram os principais dinamizadores.
Hoje reúnem cerca de uma centena de inscritos, entre os quais o histórico ex-dirigente do PCP Carlos Brito, e os médicos e ex-militantes do PCP Cipriano Justo e Paulo Fidalgo, este último eleito há cerca de um ano presidente da RC.
Vários renovadores comunistas apoiaram a candidatura presidencial do socialista Manuel Alegre e outros participaram na candidatura de Sá Fernandes (pelo BE) para a câmara de Lisboa nas intercalares de Julho passado.
"Esse trabalho de aproximação com forças políticas concretas não deixou de semear a vontade e ideia, hoje mais difundida, de que é preciso ultrapassar as divisórias dos agrupamentos de esquerda e favorecer uma solução alternativa" ao Partido Socialista de José Sócrates, sustentou Paulo Fidalgo.
Relançando o apelo para "um diálogo e entendimento entre várias personalidades, forças de esquerda", Paulo Fidalgo argumentou que esse entendimento "é ainda mais importante e urgente porque, ao contrário de em ciclos eleitorais anteriores, em que a alternância entre PS e PSD parecia um fatalismo, hoje a direita está enfraquecida e não representa uma alternativa".
O "problema central" da governação do Governo de José Sócrates, defendeu é a "estagnação da economia", sendo nesse plano que "a esquerda poderia dar o seu contributo com medidas para recuperar o crescimento económico".
No entendimento que defende à esquerda, devem ser incluídos as forças políticas e movimentos de cidadãos e independentes de esquerda para "encontrar soluções para remodelar o arco de representação política e partidária no país".
A reunião do Conselho Nacional da Renovação Comunista decorrerá hoje no Fórum Lisboa. No último Conselho Nacional, os renovadores comunistas criticaram o PCP a propósito da expulsão da deputada e ex-militante comunista Luísa Mesquita.
"Os litígios entre eleitos e a direcção do Partido Comunista Português agora vindos a público, pelo seu inedetismo que rompe com a boa tradição de compromisso e acerto na elaboração de listas exprimem, obviamente, um sintoma de dificuldades que uma linha política sectária vem agravando", afirmaram.|LUSA
Amanhã é tarde de mais... Enviado por Francisco, em 20-03-2008 às 00:33:23 Concordo genericamente (o txt é tb ele um bocado genérico, mas compreendo que no momento ainda não seja possível e até desejável aprofundar mt mais) com a vossa análise e destaco aquilo que acho fulcral neste momento:
- Criar um programa/plataforma em torno do qual toda a esquerda politico-social se polarize para se constituir como alternativa de poder real em relação ao bloco central.
Seria um crime não aproveitar este momento em que quer o PS oficial, quer a direita partidária estão descredibilizados, um momento em que as várias esquerdas ganham força, no entanto é preciso polarizar o falado "descontentamento difuso". Esta é para mim o principal desafio do presente aqui em Portugal.
Já agora convido-vos a ler estes dois textos:
http://mundoemguerra.blogspot.com/2008/03/ruptura-democrtica-de-esquerda.html
http://mundoemguerra.blogspot.com/2008/02/o-caminho-que-j-se-faz-tarde.html
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