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13 DE MARÇO DE 2007, TERÇA FEIRA
FONTE: Diário Digital/Lusa
CGTP: Governo emagrece SNS para o «vender» aos privados
A Central Sindical denúncia o emagrecimento e a desarticulação em curso no SNS, com benefício óbvio a favor do crescimento do capitalismo na saúde
CGTP: Governo emagrece SNS para o «vender» aos privados



A central sindical CGTP acusou esta terça-feira o Governo de «emagrecer e desarticular o Serviço Nacional de Saúde» com o objectivo de entregá-lo aos privados e misericórdias, o que afirma resultar em pior atendimento para os cidadãos.

«O Governo está claramente a emagrecer e a desarticular o SNS (Serviço Nacional de Saúde) dividindo-o em fatias, para o entregar aos privados, municípios, misericórdias e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS)», adiantou hoje em comunicado aquela estrutura sindical.

Por isso mesmo, a CGTP vai propor aos partidos políticos e à Associação Nacional de Municípios várias reuniões para debater estas questões.

A estrutura sindical também apela ao Presidente da República para que intervenha publicamente, já que «não pode ficar alheio às mudanças estruturais que o Governo está a realizar no Serviço Nacional de Saúde».

A posição da CGTP surge no dia em que o Diário de Notícias publicou em manchete que «três grupos privados e a União das Misericórdias Portuguesas já puseram em marcha um programa de abertura de unidades de saúde» nos locais em que o Estado pretende fechar urgências, centros de atendimento permanente e maternidades.

A central sindical considera a situação «muito grave» e lembra que os pensionistas, desempregados e crianças até aos 12 anos, anteriormente isentos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), vão passar a pagar nesses novos serviços privados.

A criação destas novas unidades é considerada pela CGTP como uma «política vergonhosa» e «um serviço totalmente combinado» para que as misericórdias e os privados invistam nos locais deixados vazios pelo Governo.

A CGTP insurge-se, por exemplo, contra a abertura de um novo hospital privado em Mirandela - onde foi fechada uma maternidade.

Lembrando que os responsáveis do projecto consideram que este «vai ser rentável financeiramente», a CGTP questiona se os cidadãos não «vão passar a pagar os partos que não pagavam no SNS».

Diário Digital / Lusa


 

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