28 DE OUTUBRO DE 2007, DOMINGO POR: Paulo Jacinto O PCP às voltas com novas purgas! Recordando Maiakovski e Bertold Brecht Um espectro reaparece na Soeiro Pereira Gomes: o espectro da dissidência imaginada ou real que ameaça o monolitismo de uma instituição incapaz de projectar o debate político com descontracção segundo argumentos políticos verdadeiros. Antes mascara a sua incapacidade para a discussão política com processos de comportamento, transformando em ilícitos de carreira política o que nunca deveria ter deixado de ser a urgente discussão do projecto político, da sua renovação e abertura à realidade, única via para preparar a alternativa. Os casos da deputada Luísa Mesquita, da Câmara Municipal da Marinha Grande e da Assembleia Municipal de Valongo, trazem de novo à ribalta os dolorosos estigmas que tomaram conta da Soeiro. Para os comunistas, não é com agrado que aquilo que deveria ser uma discussão política se projecte no espaço nacional como um problema de conduta pessoal iludindo o que é relevante. Os comunistas estão apreensivos e têmm razões para temer uma nova escalada da paranoia de dissidência. O Partido
O Partido expulsou o Deputado. Concordo!
O eleito deve obedecer às decisões da Direcção.
O Autarca foi substituído. Muito bem!
Quem melhor do que o “Colectivo” conhece os interesses da população?
O Sindicalista tem de ser substituído. Sem dúvida!
Os interesses dos trabalhadores só se defendem, defendendo primeiro os do Partido.
O Revolucionário Profissional foi afastado. Assim deve ser!
Deixou de concordar com a opinião da “Maioria”.
Quando discordei, era tarde!
Nada restava dos valores e do Partido em que militei uma vida.
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